quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

INFERÊNCIA TEXTUAL E PRODUÇÃO DE TEXTO

Este plano é uma sequência didática de Interpretação e Produção de texto.

(Como planejamento é interessante primeiro colocar a música para os alunos ouvirem, depois lerem e então cantarem... isso torna a aula mais dinâmica e ajuda na análise textual)

Vamos analisar a música abaixo para responder às questões:

Tudo Outra Vez
Há tempo muito tempo que eu estou longe de casa
E nessas ilhas cheias de distância 
O meu blusão de couro se estragou
Ouvi dizer num papo da rapaziada 
Que aquele amigo que embarcou comigo
Cheio de esperança e fé, já se mandou


Sentado à beira do caminho pra pedir carona
Tenho falado à mulher companheira 
Quem sabe lá no trópico a vida esteja a mil
E um cara que transava à noite no "Danúbio azul"
Me disse que faz sol na América do Sul
Que nossas irmãs nos esperam no coração do Brasil

Minha rede branca, meu cachorro ligeiro
Sertão, olha o Concorde que vem vindo do estrangeiro
O fim do termo "saudade" como o charme brasileiro
De alguém sozinho a cismar

Gente de minha rua, como eu andei distante
Quando eu desapareci, ela arranjou um amante.
Minha normalista linda, ainda sou estudante
Da vida que eu quero dar

Até parece que foi ontem minha mocidade
Com diploma de sofrer de outra Universidade
Minha fala nordestina, quero esquecer o francês
E vou viver as coisas novas, que também são boas
O amor/humor das praças cheias de pessoas

Agora eu quero tudo, tudo outra vez
Minha rede branca, meu cachorro ligeiro
Sertão, olha o Concorde que vem vindo do estrangeiro
O fim do termo "saudade" como o charme brasileiro
De alguém sozinho a cismar

Gente de minha rua, como eu andei distante
Quando eu desapareci, ela arranjou um amante.
Minha normalista linda, ainda sou estudante
Da vida que eu quero dar

Link: http://www.vagalume.com.br/belchior/tudo-outra-vez.html#ixzz3ySYJKKSD

Questões de 1 a 3 de 15:

1) Quantas estrofes tem esse poema?
2) Na primeira estrofe que inferência podemos fazer quanto ao clima do lugar em que se encontra o eu-lírico e por quê?
3) Em que país e região o eu lírico pertence? Justifique com trechos do poema.


Respostas:

(Para receber em seu e-mail as respostas das questões de 1 a 3, mais as questões de 4 a 14 com respostas e 2 Propostas de Redação, é preciso realizar o pagamento pelo PagSeguro)




quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

PLANO DE AULA COMPLETO - 3º ao 5º ano de PORTUGUÊS




Disciplina: Língua Portuguesa interdisciplinar com Ciências

Conteúdo: Texto Informativo e Texto Literário
* Interpretação de texto
* ORTOGRAFIA
* Valores morais e éticos

Duração: Dependendo da turma 03 a 04 aulas de 50 minutos cada

Público alvo: 3º ao 5º ano

Elaboração: Simone Malta

Objetivo: Estimular a leitura e a comparação dos textos, confrontando-os e estabelecendo as diferentes regras entre ambos. Trabalhar a ortografia, conhecimento de palavras novas aplicando-as em novas frases ou parágrafos. Estimular a imaginação.

TEXTO I
A professora inicia a aula questionando quem já viu um vaga-lume, como ele é, onde é mais fácil encontrá-lo, enfim, fazendo um levantamento prévio e registrando em uma folha ou no quadro.Pode acontecer de alguns alunos dizerem que pegam vaga-lume e prendem em caixas de fósforo – daí vale trabalhar a questão ambiental, será que podemos pegar pequenos insetos e prendê-los só para ficar admirando-os? Como nos sentiríamos se fôssemos presos?... Vaga-lumes foram feitos para ficarem presos e serem admirados ou para viverem soltos na natureza?...

VAGA-LUME

Nome comum: Vaga-lume
Nome em inglês: Glow worm
Nome em Espanhol: luciérnagas
Nome em Italiano: Lucciola
Nome científico: Lampyris noctiluca
Classe: Insecta
Filo: Arthropoda
Ordem: Coleoptera
Família: Lampyridae
Característiccas:
Comprimento: 10 mm (macho); 12 a 20 mm (fêmea)
Característica: Só o macho: 2 asas e élitros

Com seu corpo frágil, cor de terra, a fêmea do vaga-lume pode somente arrastar-se no chão. Como ela faz para chamar a atenção dos machos alados que zumbem no ar quente da noite? Para compensar a falta de asas, desenvolveu-se algo muito especial durante a evolução do vaga-lume: pequenas glândulas que segregam luciferina, uma substância que em determinadas condições se torna luminescente. A luz verde é o sinal para que o macho interrompa seu balé aéreo e venha juntar-se à fêmea.
Essa diferenciação tão marcada entre os sexos é rara entre os coleópteros. Existem espécies relacionadas em que ambos os sexos são alados e luminescentes. A maioria das variedade são pequenos insetos tropicais.
A espécie Lampyris noctiluca é a mais comum no Brasil. Sua larva luminescente é muito parecida com a fêmea adulta. Lesmas e caracóis são seu principal alimento, mas ela é capaz de comer até criaturas muito maiores que ela, injetando-lhe antes um líquido paralisante. O estágio larval dura seis meses, a maior parte dos quais passada debaixo da terra. Ao emitir luz, a fêmea do vaga-lume corre um risco, pois atrai seus predadores como carangueijos, aves e rãs.
Como é produzida a "luz"?
Uma molécula de luciferina é oxidada por oxigênio, em presença de trifosfato de adenosina, ocorrendo assim a formação de uma molécula de oxiluciferina, que é uma molécula energizada. Quando esta molécula perde sua energia, passa a emitir luz. Esse processo só ocorre na presença da luciferase, que é a enzima responsável pelo processo de oxidação. As luciferases são proteínas compostas por centenas de aminoácidos, e é a seqüência destes aminoácidos que determina a cor da luz emitida por cada espécie de vaga-lume. Para cada molécula de trifosfato de adenosina consumida durante a reação, um fóton de luz é emitido. Portanto, a quantidade de luz enviada pelo vaga-lume indica o número de moléculas de trifosfato de adenosina consumidas.
Este processo é chamado de "oxidação biológica" e permite que a energia química seja convertida em energia luminosa sem a produção de calor. As luzes têm diferentes cores, pois variam de espécie para espécie e nos insetos adultos facilitam a atração sexual. Os lampejos equivalem ao início do namoro: são códigos para atrair o sexo oposto. Mas a luminescência também pode ser usada como instrumento de defesa ou para atrair a caça.
Lucia Helena Salvetti De Cicco
Diretora de Conteúdo e Editora Chefe
-------------------------------------------------------------------------------------

TEXTO II

A REVOLTA DOS VAGA-LUMES
Maria Alice do Nascimento e Silva Luzinger


Nas noites de luar, a terra parece iluminada por um holofote imenso. E na roça, onde não há luz elétrica, as estradas ficam tão brancas, tão claras, que até se pode encontrar um alfinete perdido.
Mas nas noites escuras, quando as trevas envolvem campos e florestas, o vaga-lumes, com suas lanterninhas verdes, iluminam o mundo dos bichos. Um dos bichinhos dizia:
- Vaga-lume, alumia o meu caminho, não enxergo nada, ta tudo tão preto!...
Enquanto outro pedia:
- Vaga-lume, meu filhotinho não voltou ao ninho, vamos procurá-lo?
Sem perder tempo, lá se iam eles, ajudando a uns e a outros. Às vezes, nem chegavam para as encomendas. Os vaga-lumes cresciam de importância porque os outros bichos precisavam deles e sentiam-se valorizados e felizes, desempenhando sua missão com amor e dedicação.
Muitas vezes, quando passavam pela lagoa, viam as estrelas refletidas nas águas e pensavam, orgulhosos, que eram as suas luzinhas que piscavam. As estrelas achavam graça nessa ilusão tão bonita.
Mas lá vinha a lua cheia e dava um peteleco no prestígio e na vaidade dos vaga-lumes. Pois se as próprias estrelas empalideciam ante o brilho da lua, então, pra que vaga-lume?
Os bichos logo perceberam a situação e começaram a zombar das lanterninhas verdes de luz fosforescente:
- E agora, vaga-lume, com esse clarão todo, pra que servem suas lanternas? Será que são contas de vidro?
E riam:
- Quá, quá, quá...
O sapo verde da lagoa era mestre nessas ironias:
- Boa mesmo é a Comadre Lua! Eta, lanterna bacana! Até parece o olho de Deus!...
Do alto de sua importância, a lua cheia zombava, complacente, a zombaria dos bichos, rindo um riso branco e luminoso.
Mas lá voltava o minguante, a lua fraquinha, uma fatia fina de queijo na escuridão do céu, e os bichos precisando dos vaga-lumes de novo, para iluminarem os caminhos da terra.
- Vaga-lume, preciso apanhar umas ervas, alumia a estrada pra mim?
E um bando de pirilampos faziam a noite virar dia iluminando o campo com suas diligentes lanterninhas. A erva para preparar o chá era encontrada, ou os flocos de algodão apanhados para aquecer os filhotinhos nas noites frias.
Durante muitos anos, os vaga-lumes enfrentaram com coragem essa situação injusta, ora felizes, aparecendo sempre que os bichos precisavam deles, ora humilhados, achando que não serviam pra nada. Mas chega um dia em que a paciência se esgota e foi assim que, cansados de tanta ingratidão, os vaga-lumes resolveram fazer greve.
Era uma noite de lua minguante e o céu estava escuro que nem breu. Os bichos, que não desconfiavam de nada, começaram:
- Vaga-lume, corre aqui!...
Mas nada de vaga-lume, a noite continuava tão negra quanto antes.
- Vaga-lume!... Vaga-lume!...
- Não respondem!... Era só o que faltava! Uma noite escura como esta e os engraçadinhos brincando de esconder...
Os bichos confabulavam, tentando descobrir o que teria acontecido. Resolveram mudar de tática e atrair os vaga-lumes com mais jeito:
- Vaga-lume, preciso de suas luzinhas. Pode vir até aqui?
O pedido se fazia mais doce, os bichos caprichavam na delicadeza da voz. Mas qual!... Ninguém sabia por onde andavam os vaga-lumes.
Nessa noite, muito filhote ficou perdido e muito bichinho não pôde dormir com frio ou com espinho espetado na patinha.
No dia seguinte, os bichos se reuniram e foram procurar os vaga-lumes para uma explicação. Mas foi a vez dos vaga-lumes rirem, respondendo maliciosamente:
- Pois não é que faltou óleo nas minhas lâmpadas!
- A minha pilha falhou...
- O vento apagou a minha lanterna...
- Eu fui dormir cedo...
E foram ficando por aí... Os bichos não procuraram se aprofundar no assunto e logo esqueceram o caso.
Ora, aconteceu que tempos depois programou-se na mata uma grande festa para saudar o início da primavera. Os organizadores, a raposa, o macaco e o cabrito, estavam contando coma lua cheia:
- E se a lua falhar nesse dia? Olhe que ela às vezes gosta de brincar de esconder!...
- Não vai falhar, não. Por que haveria de falhar logo nesta noite? E se falhar, chamaremos os vaga-lumes.
- Quem sabe é melhor combinar tudo antes? Eles andam dizendo por aí que não são suplentes da lua e outras coisas... São capazes até de cobrar a iluminação...
- Então deixe pra lá, os vaga-lumes ficam só pra último caso...
E chegou a grande noite: tudo pronto, os doces preparados, as barraquinhas enfeitadas, a orquestra dos sapos presentes e todos vestidos nas suas melhores roupas, mas cadê a lua cheia? Parecia até que Dona Lua entrara nos planos dos vaga-lumes...
Foi aí que começou o corre-corre em busca dos vaga-lumes. Os bichos dividiram-se em grupos, cada um partiu num direção.
Com suas lanterninhas apagadas, os vaga-lumes fingiam dormir. As buscas foram todas inúteis, ninguém sabia onde estavam. Parecia até que tinham desaparecido da face da Terra.
A festa, que dependia de uma boa iluminação, foi um fracasso completo.
No dia seguinte, os bichos, desapontados com o fiasco, procuraram os vaga-lumes, exigindo uma explicação. Como da outra vez, tudo o que ouviram foram respostas espirituosas. Espantados com uma situação nova pra eles, pararam um pouco pra pensar sobre o caso.
Sozinhos ou em grupos, começaram a examinar as causas da estranha atitude dos vaga-lumes.
- Será que a gente não tem sido muito injusta com eles? – perguntou a rolinha para Mestre Rola.
- Acho que sim. Nós nunca pedimos um favor a eles, nós damos é ordens.
No dia seguinte, num tronco de árvore, Dona Formiga comentava com Dona Cigarra:
- Esquisita essa atitude dos vaga-lumes, não é, Dona Cigarra? De repente ficaram tão cheios de si, tão prosas!...
- Sabe, Dona Formiga, acho que eles é que têm razão. Nós estamos sempre pedindo favores, usamos suas lanterninhas verdes e nunca dizemos nem obrigado...
- Pensando bem, a senhora tem razão...
- Sabe, comadre, eu fui ingrado com os vaga-lumes, comentava o Sabiá com a Patativa.
- Ingrato, por quê, Comadre Sabiá?
- Se não fosse a lanterninha do vaga-lume, eu não poderia ter tirado o espinho da patinha do meu filhote. E sabe o que eu deveria ter feito? Deveria ter levado um presente e agradecido. E não fiz nada disso, esqueci logo o favor.
- Engraçada a sua mania de pensar em tudo... Eu nunca me lembraria disso! Mas talvez o compadre esteja certo.
A greve durou quatro luas. E durante quatro luas, os bichos tiveram bastante tempo para pensar em suas atitudes.
E quando no minguante os olhinhos fosforescentes voltaram a brilhar, a mata ficou em festa.
Hoje os bichinhos da floresta dormem sossegados nas noites escuras e sem lua, pois sabem que as lanterninhas verdes estão sempre lá, velando seu sono.

QUESTÕES

INTERPRETAÇÃO: Para que haja interpretação... é preciso compreender o que está escrito e para isso, sugiro que se trabalhe antes a ORTOGRAFIA com o uso do DICIONÁRIO.

ORTOGRAFIA: Para que possamos compreender melhor o que estamos lendo, ou seja, para a...(continua o planejamento)

(Para receber o Plano de Aula completo com todas as QUESTÕES e RESPOSTAS, Proposta de Produção de Texto em seu e-mail é preciso realizar o pagamento no PagSeguro)




PLANO DE AULA: "PRODUÇÃO DE TEXTOS - 3º ao 6º ano"

Tenho notado que a maioria dos alunos têm dificuldades de produzir textos coerentes. Por isso, vou tentar fazer uma sequência didática com a finalidade de ajuda em organizar um texto e em seguida produzir. Portanto, é um texto simples que vale ser aplicado a qualquer ano. 

Primeiro o professor deverá apresentar somente o título do texto "A ESCOLA DOS BICHOS"
Agora segue a atividade:

1) Leia o título com bastante atenção e descreva tudo o que você espera encontrar no texto que irá ler a seguir. (O aluno poderá criar um texto. Este tipo de atividade estimula o aluno a questionar o que está lendo e ao mesmo tempo produzir uma expectativa textual)

2) Leia o texto com bastante atenção.




A ESCOLA DOS BICHOS

Rosana Rizzuti

Conta-se que vários bichos decidiram fundar uma escola. Para isso reuniram-se e começaram a escolher as disciplinas.

O Pássaro insistiu para que houvesse aulas de vôo. O Esquilo achou que a subida perpendicular em árvores era fundamental. E o Coelho queria de qualquer jeito que a corrida fosse incluída.

E assim foi feito, incluíram tudo, mas... cometeram um grande erro. Insistiram para que todos os bichos praticassem todos os cursos oferecidos.

O Coelho foi magnífico na corrida, ninguém corria como ele. Mas queriam ensiná-lo a voar.

Colocaram-no numa árvore e disseram: "Voa,Coelho". Ele saltou lá de cima e "pluft"...coitadinho! Quebrou as pernas. O Coelho não aprendeu a voar e acabou sem poder correr também.

O Pássaro voava como nenhum outro, mas o obrigaram a cavar buracos como uma topeira. Quebrou o bico e as asas, e depois não conseguia voar tão bem, e nem mais cavar buracos.

3) Você encontrou algo no texto que você estava esperando? (Ou, algo no texto acima está parecido com o que você escreveu?)

4) Vamos procurar no dicionário as palavras que não compreendemos. (Essa atividade pode também ser feita oralmente com o professor de acordo com a necessidade/dificuldade da turma)

5) O texto acima é um tipo de fábula e como toda fábula tem uma MORAL, que moral você descreveria para essa fábula? Neste ponto, caberia ao professor colocar todos os alunos em círculo e pedir para cada um ler (se a atividade for escrita ou falar se o professor optar pela oralidade - que também é bastante interessante para desenvolver a expressividade oral) sua MORAL DA HISTÓRIA. Acho que dará um EXCELENTE DEBATE. A seguir todos irão ler a MORAL da autora e também colocar em debate. Será que a turma chegará à mesma conclusão? 

6) Segue o final da fábula:

SABE DE UMA COISA?

Todos nós somos diferentes uns dos outros e cada um tem uma ou mais qualidades próprias dadas por DEUS.

Não podemos exigir ou forçar para que as outras pessoas sejam parecidas conosco ou tenham nossas qualidades.

Se assim agirmos, acabaremos fazendo com que elas sofram, e no final, elas poderão não ser o que queríamos que fossem e ainda pior, elas poderão não mais fazer o que faziam bem feito.

RESPEITAR AS DIFERENÇAS É AMAR AS PESSOAS COMO ELAS SÃO.

7) Agora que já discutimos nosso ponto de vista com relação à moral da história e conhecemos a Moral da Autora da história, que exemplos vemos todos os dias que poderíamos aplicar essa moral ou o que vemos em que a moral não é aplicada? (aqui cabe um debate das coisas que deverão ser mudadas em nosso dia a dia, o trabalho de auto aceitação,...)

8) Que tal criarmos uma FÁBULA? Ela pode ter uma moral diferente da que acabamos de ler.

Para o professor, segue abaixo o texto completo:




A ESCOLA DOS BICHOS

Rosana Rizzuti

Conta-se que vários bichos decidiram fundar uma escola. Para isso reuniram-se e começaram a escolher as disciplinas.

O Pássaro insistiu para que houvesse aulas de vôo. O Esquilo achou que a subida perpendicular em árvores era fundamental. E o Coelho queria de qualquer jeito que a corrida fosse incluída.

E assim foi feito, incluíram tudo, mas... cometeram um grande erro. Insistiram para que todos os bichos praticassem todos os cursos oferecidos.

O Coelho foi magnífico na corrida, ninguém corria como ele. Mas queriam ensiná-lo a voar.

Colocaram-no numa árvore e disseram: "Voa,Coelho". Ele saltou lá de cima e "pluft"...coitadinho! Quebrou as pernas. O Coelho não aprendeu a voar e acabou sem poder correr também.

O Pássaro voava como nenhum outro, mas o obrigaram a cavar buracos como uma topeira. Quebrou o bico e as asas, e depois não conseguia voar tão bem, e nem mais cavar buracos.

SABE DE UMA COISA?

Todos nós somos diferentes uns dos outros e cada um tem uma ou mais qualidades próprias dadas por DEUS.

Não podemos exigir ou forçar para que as outras pessoas sejam parecidas conosco ou tenham nossas qualidades.

Se assim agirmos, acabaremos fazendo com que elas sofram, e no final, elas poderão não ser o que queríamos que fossem e ainda pior, elas poderão não mais fazer o que faziam bem feito.

RESPEITAR AS DIFERENÇAS É AMAR AS PESSOAS COMO ELAS SÃO.
Texto retirado do link: http://textos_legais.sites.uol.com.br/a_escola_dos_bichos.htm

DINÂMICA COM MÚSICA

COMO A MÚSICA É UM VALIOSO INSTRUMENTO PEDAGÓGICO



É um planejamento para alunos de 7º ano em diante, acredito eu, dependendo do tipo de alunos que você tem. Eu trabalharia até no Ensino Médio tranquilamente.

Que tal trabalhar interpretação de texto musical? Mas músicas que façam esses nossos jovens adolescentes pensarem mesmo... pensei em algo assim:

Primeiro, grave a música em casa - DEPOIS DE NÓS - Engenheiros do Hawaii

Transforme a sala de aula em um círculo e distribua a letra da música xerocada para cada aluno. Segue o link http://letras.terra.com.br/engenheiros-do-hawaii/117474/ - Acho essa música do Engenheiros do Hawaii maravilhosa para ser explorada. É uma linguagem muito atual. Se quiserem os alunos podem cantar, dançar... se divertirem com a música inicialmente. Deixem que relaxem para só depois trabalharem oralmente a interpretação da música, composição, autoria... Mas ao interpretarem vão linha a linha, refrão por refrão e se preciso for, se houver divergências voltem e tenha sempre o controle para que as idéias sejam respeitadas, tendo em vista que a música trabalha valores mas também poderá levar para o lado religioso (o que poderá ser trabalhado o RESPEITO ÀS IDÉIAS RELIGIOSAS) caso surjam algumas no debate.

Tenho certeza de que se surpreenderão com a interpretação de cada um e do grupo no final. Poderia listar uma série de perguntas sobre o texto para ser explorado pelo professor, mas acho sinceramente, que adolescente tá cansado de perguntas e respostas prontas.
Jogue a pergunta no ar: - O que vocês sentiram do texto? Forte? Do que ele fala para você? O que mais te chamou a atenção? É um texto OBJETIVO com interpretação SUBJETIVA... pode levar para vários lugares e chegar a um só ao mesmo tempo. E com certeza, muitas interpretações irão surgir e muitas outras vocês vão debater. Acho que valerá a pena.

E gostaria de que entrassem em contato através dos comentários, pois, como sabem não estou na sala de aula e fico ansiosa por saber se minhas idéias dão certo ou não. E prometo que recebendo, publico as respostas autorizadas para compartilharmos experiências.

Quanto a intertextualidade, essa música abre também um grande espaço para se trabalhar a parte ortográfica, gramática... e a produção de textos livre. Trabalhando com outros tipos de textos, pode se pedir que busquem em jornais, revistas ou internet algum texto que traga um tema parecido com o que foi discutido em sala de aula e em um segundo momento reunir o grupo para estarem lendo os textos coletados (que pode ser em grupo ou individual).

Faça uma aula gostosa!


SUGESTÃO DE PUBLICAÇÃO NO BLOG
Sugiro aqui uma interatividade entre todos que acompanham meu blog, que me escrevem, me incentivam a continuar, mesmo quando eu desapareço... como estou fora de sala de aula, gostaria de saber o resultado final desse trabalho como dos outros também. Então, porque não, vocês me enviarem os resultados dos debates com suas devidas autorizações para serem publicadas nesse blog e assim os alunos poderem acessar o blog e verem os trabalhos publicados e comparados com os de outras escolas, de outras localidades do país. Assim, poderemos até fazermos uma comparação de idéias dos jovens das diferentes localidades, eles mesmos estarem conhecendo novas idéias, outras realidades.
Estou aberta a novas sugestões como sempre e aguardo respostas através dos comentários, ok?
Abraços,
Simone Malta


Segue o resultado do trabalho realizado pela professora Cristiane e alunos da E. E. JOSÉ ATAÍDE DE ALMEIDA - IGARATINGA - com a música Depois de Nós, interdisciplinarizando a Geografia e o Aquecimento Global. Excelente resultado. Parabéns!!!!







Segue a letra da música:


Depois De Nós

Engenheiros do Hawaii

Composição: Carlos Maltz
Hoje os ventos do destino
Começaram a soprar
Nosso tempo de menino
Foi ficando para trás
Com a força de um moinho
Que trabalha devagar
Vai buscar o teu caminho
Nunca olha para trás
Hoje o tempo voa nas asas de um avião
Sobrevoa os campos da destruição
É um mensageiro das almas dos que virão ao mundo
Depois de nós
Hoje o céu está pesado
Vem chegando temporal
Nuvens negras do passado
Delirante flor do mal
Cometemos o pecado
De não saber perdoar
Sempre olhando para o mesmo lado
Feito estátuas de sal
Hoje o tempo escorre dos dedos da nossa mão
Ele não devolve o tempo perdido em vão
É um mensageiro das almas dos que virão ao mundo
Depois de nós
Meninos na beira da estrada escrevem mensagens com lápis de luz
Serão mensageiros divinos, com suas espadas douradas, azuis
Na terra, no alto dos montes, florestas do Norte, cidades do Sul
Meninos avistam ao longe
A estrela do menino Jesus

quinta-feira, 14 de janeiro de 2016

Intertextualidade e Interdisciplinaridade


Quer coisa mais gostosa que trabalhar com música na sala de aula?
Além de estimular os alunos a ouvir BOAS MÚSICAS, interpretar letras, estimular a produção e autocrítica, a aula se torna muito mais prazerosa

Vou dar um exemplo de planejamento que SEMPRE DÁ CERTO. Espero que gostem.

Tempo estimado: 02 a 04 aulas (dependendo do envolvimento da turma)

Música: O SAL DA TERRA 

1- Distribuir a folha com a letra da música para todos os alunos e pedir para que, à medida que forem escutando a música, possam também ir tentando entender o que ela quer dizer. Ouve-se a música 02 vezes antes de debater.

2- Após ouvirem a música (até mesmo cantarem) em círculo, faz-se um debate estrofe por estrofe, ou, verso por verso, consultando dicionário se necessário para melhor entendimento do texto. Ao fundo pode-se ouvir a música bem baixinho.


O Sal da Terra
Roupa Nova
Composição: Beto Guedes - Ronaldo Bastos

Anda, quero te dizer nenhum segredo/Falo nesse chão da nossa casa/Vem que tá na hora de arrumar/Tempo, quero viver mais duzentos anos/Quero não ferir meu semelhante/Nem por isso quero me ferir/Vamos precisar de todo mundo/Pra banir do mundo a opressão/Para construir a vida nova/Vamos precisar de muito amor/A felicidade mora ao lado/E quem não é tolo pode ver/A paz na Terra, amor/O pé na terra/A paz na Terra, amor/O sal da Terra/És o mais bonito dos planetas/Tão te maltratando por dinheiro/Tu que és a nave nossa irmã/Canta, leva tua vida em harmonia/E nos alimenta com teus frutos/Tu que és do homem a maçã/Vamos precisar de todo mundo/Um mais um é sempre mais que dois/Pra melhor juntar as nossas forças/É só repartir melhor o pão/Recriar o paraíso agora/Para merecer quem vem depois/Deixa nascer o amor/Deixa fluir o amor/Deixa crescer o amor/Deixa viver o amor/(O sal da terra)

3) Agora vamos analisar o texto abaixo

(Nesta etapa, cada aluno também deverá ter seu próprio texto e fazer a leitura silenciosa, instruindo-o para que consiga interpretar com clareza cada parágrafo do texto) Em seguida, o debate será feito com toda a classe em círculo, porém, todos deverão ler o texto em voz alta e em conjunto e a professora deverá formular o debate de parágrafo por parágrafo. Logo, deverá ser feita uma análise do que diz a letra da música com o que diz o texto - o que os dois textos querem dizer? O que têm de semelhante? O que tem de diferentes? (uma diferença marcante é que a letra da música é um estímulo para que todos nós façamos alguma coisa para salvar o planeta... e o segundo, mostra mais os efeitos da devastação, informa mais ou seja o primeiro é poético e o segundo informativo). Fazer também o uso de dicionário para melhor interpretação do texto, se necessário.

Grito de Alerta

A Terra está definhando, temos que fazer alguma coisa...

Nos últimos dias, meses e também anos temos vivenciado uma autêntica montanha-russa de alterações climáticas. Invernos mais quentes do que deveriam ser, chuvas em demasia, estiagens prolongadas, verões antecipados, quedas bruscas de temperatura, furacões e tornados em grande quantidade e até mesmo maremotos tem provocado a ruína de agricultores, a destruição de cidades e a morte de milhares de pessoas.

O planeta Terra está gritando alto. Os especialistas sabem disso e acompanham com atenção as grandes e pequenas alterações que acontecem ao redor do planeta em busca de novas informações que possam ajudá-los a compreender melhor os problemas e levá-los a soluções.

A tecnologia tem sido utilizada com o intuito de detectar as dificuldades ou mesmo sanar alguns desses infortúnios. Novos equipamentos são criados nos laboratórios de todo o mundo. A coleta de dados aprofunda-se e quanto mais ficamos sabendo mais tomamos consciência de que a resposta para os problemas não depende de soluções mirabolantes ou de máquinas maravilhosas.

O melhor e mais eficaz caminho passa necessariamente pela racionalização do uso dos recursos naturais. Tudo depende basicamente da ação dos seres humanos, de sua capacidade de gerir o mundo que está ao seu redor, de evitar as perdas e desperdícios.
Árvores que demoraram anos ou mesmo décadas para crescer jazem no meio dafloresta, prestes a serem embarcadas e processadas. Quanto tempo demoraremos para ter essa riqueza novamente?

Reciclar virou palavra-chave nesse difícil quebra-cabeça da preservação ambiental. Poupar também é pedra de toque para a sobrevivência da Terra e da própria humanidade. Recuperar áreas devastadas ou impedir o avanço das queimadas e das motos-serra sobre as florestas é de vital importância. Em termos gerais isso tudo significa que temos que ir com menos sede ao pote, pois a fonte está secando e podemos todos morrer de inanição.

Quando vemos o Amazonas, o rio de maior volume de água do mundo passar por gravíssima estiagem, com os peixes morrendo na secura dos leitos dos rios que compõem a bacia hidrográfica do norte do Brasil e os pescadores pegando o seu ganha pão com as próprias mãos temos que ficar muito mais preocupados e reorientar as nossas ações.

Dizem os chineses que a morte de uma simples borboleta afeta de algum modo os rumos da vida em nosso planeta. O que dizer então da predatória forma de exploração dos recursos empreendida pelos homens ao longo dos últimos 300 anos com o advento do sistema industrial de produção e seus afins surgidos posteriormente?

Quantas árvores são necessárias para a produção de papel? O que é jogado fora nesse processo? De que modo podemos reaproveitar o papel ou a madeira proveniente de objetos e produtos que irão ser jogados no lixo? Quais são os procedimentos mais eficazes para acelerar e reiterar o plantio de árvores?

Quanto custa a recuperação de rios poluídos? Em que países esse trabalho já foi realizado com sucesso? A despoluição não acontece pelos custos ou pela falta de vontade política? O que estaremos legando as novas gerações se queimarmos nossas florestas ou continuarmos a poluir os rios?

Rios que carregam em sua superfície a espuma branca que tira todo oxigênio da água e sufoca os peixes. Até quando teremos água potável? Será que os peixes sobreviverão aos estragos cometidos pela humanidade?

Que espécies naturais já desapareceram e serão conhecidas apenas a partir de fotos e livros?

Quais são os animais ameaçados de extinção no presente momento e o que está sendo feito em favor desses bichos? O que estamos deixando de saber quando promovemos o sumiço de espécies vegetais ou animais? Os lucros imediatos obtidos através dessas ações causarão que prejuízos para o futuro da humanidade?

Perguntas, perguntas e mais perguntas se acumulam e parecem ter respostas que não satisfazem completamente por não deter a destruição. Todos os remédios tomados até o presente são suaves e doces demais para realmente significar a solução dos problemas do planeta.

O avô de minha esposa costumava dizer a ela que somente remédios amargos conseguem resolver realmente as doenças, sejam elas simples ou complexas. Reitero esse pensamento sábio e reafirmo a necessidade de políticas públicas mais severas e rigorosas no combate ao desperdício, à poluição, ao desmatamento, ao apresamento de animais silvestres, as queimadas ou a emissão de poluentes na atmosfera.

Temos que cobrar, fiscalizar e punir as pessoas, empresas e governos que estejam destruindo o meio-ambiente. Devemos ensinar as novas gerações o valor e a importância da natureza e o compromisso que temos que ter quanto a sua preservação. É fundamental que deixemos de fazer apenas discursos e aprovar leis que pouco representam na prática para a defesa da natureza.

Seria aconselhável, por exemplo, que nas escolas existisse desde as primeiras séries do Ensino Fundamental, quem sabe até mesmo antes disso, ainda na Educação Infantil, um espaço exclusivo para se ensinar respeito, dedicação, apreço e até mesmo amor pela natureza. O que é, para que serve, quais são as variedades e espécies, o que podemos fazer para preservar e tantas outras questões teriam que ser parte do currículo escolar desde a mais tenra idade.

O que fazer com o lixo? Será que poderemos aperfeiçoar as técnicas de reciclagem? Como implementar a reutilização do material orgânico? De que forma incentivar os municípios a adotar projetos de reaproveitamento de resíduos como vidros, papel ou plástico?
Somente dessa forma seríamos capazes de inculcar em nossas crianças e jovens as lições necessárias de preservação do meio ambiente. Lições que ainda não aprendemos bem e em relação às quais temos que fazer constantemente as lições de casa.

Apagar as luzes em ambientes em que não há ninguém, não deixar eletrodomésticos ligados sem necessidade, consertar os vazamentos das torneiras de nossas casas, separar o lixo reaproveitável para as usinas de reciclagem, usar com mais freqüência à luz solar ao invés da luz elétrica, jogar o lixo na lata de lixo, desligar as torneiras enquanto se ensaboa o corpo ou escova os dentes e tantas outras medidas de racionalização relativas aos hábitos do cotidiano são os deveres de todo e qualquer cidadão que tiver um mínimo de consciência.

As crianças aprendem a partir de nossos exemplos. Se quisermos que elas efetivamente participem dessa luta pela preservação do planeta temos que mostrar que estamos engajados e agindo de forma efetiva nesse sentido.

Não adianta mais pronunciar belos discursos. O tempo lá fora não para e a destruição segue seu ritmo cada vez mais voraz a consumir as entranhas da terra, a pureza dos rios, a fertilidade dos solos, a vida das espécies vegetais e a existência de inúmeros animais.

Se não pararmos as máquinas que devastam, o desperdício que inutiliza, as ações que consomem desmesuradamente e a violência que agride o ambiente... Corremos o sério risco de sermos os próximos na lista de animais em extinção...
Texto de: João Luís Almeida Machado Doutorando pela PUC-SP no programa Educação:Currículo; Mestre em Educação, Arte e História da Cultura

4) O texto acima, cita um Rio de grande importância para o Mundo. Que rio é esse e fale tudo que você sabe sobre ele. (Se não souber, pesquise.)

5) Sabendo que existe a linguagem verbal (que é a que estamos estudando) e a linguagem não verbal sugiro como deveres de casa que os alunos encontrem no mínimo 03 gravuras relacionadas com os textos estudados. E na próxima aula poderá ser feito um sorteio ou até mesmo aluno por aluno, fará uma exposição das gravuras selecionadas, explicando porque foram escolhidas e que relação têm com o texto. Poderá ainda, como sugestão, ser feito um mural "VAMOS SALVAR O PLANETA TERRA".... ou outro título com todas as gravuras expostas.

6) Assistindo TV, preste atenção em alguma notícia relacionada ao tema estudado nos textos acima e relate em uma folha separada com no mínimo 10 linhas e no máximo 20 linhas, observando parágrafos, sentido, ortografia...

7) Aproveitando os textos, vamos trabalhar a gramática?


a) Retire do texto "O Sal da Terra" todas as palavras que indicam numeral


b) Retire 10 palavras que indicam ação.


c) Retire 04 substantivos e classifique-os com o simples ou composto, concreto ou abstrato.


8) Retire do 2º texto "Grito de Alerta":


a) 04 palavras paroxítonas acentuadas pela mesma regra.


b) 04 palavras oxítonas


c) 05 palavras proparoxítonas

9) Sugestão: Existem outras músicas (inclusive as letras) relacionadas ao tema, pode-se pedir para os alunos levarem para sala de aula 01 música para cada grupo de 04 ou 05 pessoas que têm o mesmo tema.

quarta-feira, 13 de janeiro de 2016

SEQUÊNCIA DIDÁTICA: Trabalhando o "BULLYNG"

"BULLYNG"


INTERPRETAÇÃO e INTERAÇÃO TEXTUAL


Objetivo Principal: Auto-conhecimento, trabalhar a disciplina interior e consequentemente em sala de aula.

Tem-se ouvido falar tanto em bullying e com certeza, isso ocorre na maioria das escolas. Só que muitas vezes, passa despercebido por nós, profissionais da educação ou até mesmo evitamos de relacionar a violência escolar  com essa palavra.

Neste planejamento, meu intuito é fazer com que cada aluno conheça o que é BULLYING, se conheça melhor, se analise melhor, avalie suas atitudes, levante sua autoestima e que esta prevaleça no sentido positivo.

Durante o debate, tente puxar o lado disciplinar de cada um e ao mesmo tempo do todo, pois, o professor é o condutor do debate. 


NÚMERO DE AULAS PREVISTOS: 6 AULAS


Passos:


PRIMEIRA AULA  ...


(Para receber o projeto completo é preciso realizar o pagamento pelo PagSeguro)

quinta-feira, 7 de janeiro de 2016

TRABALHANDO CONTRA O BULLYNG ATRAVÉS DA REFLEXÃO

Acreditando cada vez mais que o papel do professor é muito mais uma missão que uma profissão, gosto de aulas que buscam o resgate interior de nossos adolescentes, quem sabe consigamos semear um pouco de PAZ, de AMOR, de SABEDORIA INTERIOR, ensinando-os a ter SERENIDADE, e nós mesmos, buscando tudo isso que está sendo perdido dentro de nós.
Nossos valores mais íntimos, nossas verdadeiras buscas (são  materiais ou espirituais?), o que realmente somos? Em que estamos nos tornando? Como nos resgatar? Em que acreditar? Em quem acreditar? Onde está o meu EU?
São perguntas que valem serem jogadas para o nosso íntimo e porque não em sala de aula. Não será disso que nossos alunos estão precisando? DEBATES... EXPLORAÇÃO INTERIOR... REFLEXÕES...
Muito mais que números e estatísticas?

Abraços.

Simone Malta

A base deste planejamento é a intertextualidade (música e texto).

Tempo estimado dependendo da turma: 03 aulas


1) Segue abaixo uma música de Renato Russo (para ser analisada primeiro) Essa música em si já é bastante pessoal, vamos nos valer sempre da reflexão pessoal de cada aluno, valorizá-la, explorá-la.

2) Um texto de Joanna de Ângelis para ser trabalhado em uma outra aula se for o caso.(Observar sempre o tempo que se tem em sala de aula). Tente sempre fazer com que a reflexão leve para o lado do EU e não culpando o próximo por todos os fracassos existenciais... tente levá-los e levar a si mesmo a refletir no que EU posso fazer para mudar o que estamos vivendo, ou o que o EU estou vivendo (seja a nível pessoal, social, planetário) ...

3) E só assim trabalharem os dois textos lado a lado, comparando, inserindo um ao outro em ideias, contextos (inserção ou interação textual).  Em um primeiro momento trabalhar a estrutura textual. Em que se relacionam? Em que se divergem? Em seguida o contexto de ambos os textos, as idéias, as reflexões feitas em aulas anteriores se convergiram ou divergiram em ambos os textos? Depois das reflexões, algo lhe fez pensar em você mesmo? Em sua maneira de agir, de pensar, que querer-se, de amar-se? (lembrando que tais tipos de respostas deverão ser expontâneas e não forçadas, pois se trata de respostas PESSOAIS).

4) Em um 4º momento trabalhar a produção de textos, enfatizando sempre para que deixem as ideias, os sentimentos fluírem, para só depois relerem, corrigirem, preocuparem com a ortografia, coerência, coesão, estrutura textual...

5) Assim, fica livre os dois textos para se trabalhar a parte gramatical, ortográfica que esteja sendo trabalhado em sua classe.


TEXTO 1

Pais E Filhos

Renato Russo

Composição: (letra: Renato Russo - Música: Dado Villa-Lobos/Renato Russo/Marcelo Bonfá)

Estátuas e cofres. E paredes pintadas.
Ninguém sabe o que aconteceu.
Ela se jogou da janela do quinto andar.
Nada é fácil de entender.

Dorme agora.
É só o vento lá fora.
Quero colo. Vou fugir de casa.
Posso dormir aqui com vocês?
Estou com medo. Tive um pesadelo
Só vou voltar depois das três.


Quero o nome mais bonito.

É preciso amar as pessoas como se
Não houvesse amanhã.
Porque se você parar para pensar,
Na verdade não há.

Me diz porque que o céu é azul.
Explica a grande fúria do mundo.
São meus filhos que tomam conta de mim.

Eu moro com a minha mãe
Mas meu pai vem me visitar.
Eu moro na rua, não tenho ninguém
Eu moro em qualquer lugar.
Já morei em tanta casa que nem me lembro mais.
Eu moro com os meus pais.

É preciso amar as pessoas como se
Não houvesse amanhã.
Porque se você parar para pensar,
Na verdade não há.

Sou uma gota d'agua
Sou um grão de areia.
Você me diz que seus pais não lhe entendem.
Mas você não entende seus pais.

Você culpa seus pais por tudo.
E isso é absurdo.
São crianças como você
O que você vai ser, quando você crescer?



---------------------------------------------------------------

TEXTO 2

A vida moderna, rica de divertimentos e pobre de espiritualidade, arrasta o homem para o exterior, para os jogos dos sentidos, em detrimento da harmonia que lhe deve constituir a base para quaisquer outras realizações, sem a qual ruem todas as suas construções, sempre efêmeras na sua realidade aparente.
Sucessivas ondas de alucinados são jogadas nas praias do mundo, logo seguidas pelas dos deprimidos, ansiosos, insatisfeitos como a denunciar a falência dos valores ético-morais do momento e das ambições tecnológicas que não felicitaram a criatura humana.
O descalabro e o absurdo campeiam, à solta, ao lado da corrupção de todo matiz, desenfreada, conspirando contra os ideais de nobreza, de justiça e de harmonia da Vida.
Há uma vaga imensa de descrença do homem pelo homem e uma terrível indiferença pelo amanhã, arrojando os indivíduos na corrente do desespero público ou mal controlado em ameaça crescente contra a cultura, a civilização, a família, o matrimônio, o amor...”
(Joanna de Ângelis)

quarta-feira, 6 de janeiro de 2016

PROJETO INTERDISCIPLINAR - DIFERENTES TIPOS DE LINGUAGEM

No ano de 2015, trabalhei com seis turmas de 8º ano do Ensino Fundamental. Nas duas escolas que trabalhei utilizamos o livro didático PORTUGUÊS LINGUAGENS de Willian Roberto Cereja e Tereza Cochar Magalhães da Atual Editora.

Gostaria de compartilhar com vocês meu projeto e seus resultados.

PROJETO INTERDISCIPLINAR 2015
OS DIFERENTES TIPOS DE LINGUAGEM


Professora: Simone O. Malta

Turmas: 8º II, III e IV

Período de execução: Todo ano letivo de 2015

Período de Apresentação: Novembro/2015

Disciplinas a serem trabalhadas: Português, Matemática, Geografia, Ciências, Artes, História.


Introdução:

O que é Linguagem:

Linguagem é o sistema através do qual o homem comunica suas ideias e sentimentos, seja através da fala, da escrita ou de outros signos convencionais. Linguística é o nome da ciência que se dedica ao estudo da linguagem.
Na linguagem do cotidiano, o homem faz uso da linguagem verbal e não-verbal para se comunicar. A linguagem verbal integra a fala e a escrita (diálogo, informações no rádio, televisão ou imprensa, etc.). Todos os outros recursos de comunicação como imagens, desenhos, símbolos, músicas, gestos, tom de voz, etc., fazem parte da linguagem não-verbal.
A linguagem corporal é um tipo de linguagem não-verbal, pois determinados movimentos corporais podem transmitir mensagens e intenções. Dentro dessa categoria existe a linguagem gestual, um sistema de gestos e movimentos cujo significado se fixa por convenção, e é usada na comunicação de pessoas com deficiências na fala e/ou audição.
Linguagem mista é o uso da linguagem verbal e não-verbal ao mesmo tempo. Por exemplo, uma história em quadrinhos integra, simultaneamente, imagens, símbolos e diálogos.
Dependendo do contexto social em que a linguagem é produzida, o falante pode usar a linguagem formal (produzida em situações que exigem o uso da linguagem padrão, por exemplo, salas de aula ou reuniões de trabalho) ou informal (usada quando existe intimidade entre os falantes, recorrendo a expressões coloquiais).
As linguagens artificiais (que são criadas para servirem a um fim específico, por exemplo, a lógica matemática ou a informática) também são designadas por linguagens formais. A linguagem de programação de computadores é uma linguagem formal que consiste na criação de códigos e regras específicas que processam instruções para computadores.

Objetivo:
            O objetivo deste Projeto “Linguagens” é que ao final de todo o processo, os alunos possam perceber que a Linguagem é parte essencial do processo de comunicação.

Desenvolvimento:
           Para desenvolver o Projeto com a interdisciplinaridade, o tema central é “Preservação ao Meio Ambiente” – dividido em subtópicos em que cada classe foi dividida em grupos, que deverão preocupar com a apresentação desses subtópicos nas diferentes formas de Linguagem.


(PARA RECEBER O PROJETO INTEIRO EM SEU E-MAIL É PRECISO REALIZAR O PAGAMENTO PELO PagSeguro)







SEQUÊNCIA DIDÁTICA DE ORTOGRAFIA, INTERPRETAÇÃO E PRODUÇÃO DE TEXTO DISSERTATIVO

A maior dificuldade que os alunos encontram é: interpretar e seguir instruções. E por que não unir as duas coisas em uma aula dinâmica com gramática e ortografia e produção de texto associada?

Vale lembrar que, tal exercício parece ser óbvio, mas para um aluno que tem dificuldade em interpretar, seguir instruções, é uma excelente atividade.

Um ótimo trabalho!!!

Leia o texto com atenção:

Por que as escolas privadas dominam o Enem

Instituições passaram a investir na prova, desde que ela virou porta de entrada de universidades federais

Nathalia Goulart

Dados divulgados pelo Ministério da Educação nesta segunda-feira apontam que as escolas que ocupam o topo do ranking do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2009 são privadas. O fato de o ensino nessas instituições ser, em geral, de qualidade superior ao oferecido pelas públicas é amplamente conhecido. Mas há razões adicionais que explicam o predomínio das privadas no Enem, segundo avaliam especialistas em educação ouvidos por VEJA.com.

Ao ser criado, em 1998, o Enem tinha apenas o objetivo de avaliar a qualidade da educação nos anos finais do ensino médio. Desde o ano passado, porém, o resultado da prova passou a compor de alguma forma a nota de candidatos em vestibulares de todo o país. Em 2010, pelo menos 52 das 58 universidades federais - algumas das mais respeitadas do Brasil - vão adotar a nota do Enem em seus processos seletivos. Ou seja: com a novidade, o Enem ganhou importância. E as escolas passaram a preparar melhor seus alunos. Com mais recursos, as particulares saíram na frente. "Elas investiram muito para obter esse bom desempenho", afirma Neide Noffs, da Faculdade de Educação da PUC-SP. "O primeiro passo foi apostar na qualificação dos professores, para que esses mestres entendessem o novo significado do Enem".

Adilson Gracia, diretor do Colégio Vértice - primeiro colocado no ranking do Enem 2009 -, nega que a escola tenha direcionado seus esforços para a preparação para o Enem. Mas adimite que existe no colégio uma dedicação para o vestibular em geral. "E, hoje, sem dúvida, o Enem está na rota das grandes provas", afirma.

Se as instituições privadas abisorveram mais rapidamente as mudanças do exame nacional, as públicas ainda mostram dificuldades em preparar seus alunos, acredita Neide Bittencourt, da Faculdade de Educação da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). "As escolas particulares souberam analisar os resultados dos exames anteriores com eficiênsia pedagógica e as públicas, ainda não", diz. Para Álvaro Crispino, professor da Fundação Getúlio Vargas e autor do livro Cenários Futuros para Educação, o predomínio das instituições privadas no ranking não surpreende. "Elas trabalham de olho na melhores universidades. Quando o Enem virou porta de entrada para essas instituições, passou a ser um obijetivo vital", opna.

Outro motivo que leva as escolas privadas a investir na preparação para o Enem é o próprio mercado. Ou melhor, a concorrência. Afinal, com melhor notas e mais aprovação no exame, as escolas bem colocadas no ranking do MEC se tornam mais atraente aos pais que tem que decidir onde matricular seus filhos. "O resultado da escola e de seus alunos no Enem se tornou um chamariz", diz Neide Noffs.

Ranking - Entre as dez primeiras colocadas do ranking 2009, o Colégio de Aplicação da Universidade Federal de Viçosa (MG) é a única instituição pública. Se forem consideradas as 50 melhores, mais oito instituições públicas se destacam. Uma é militar, uma é ligada à Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), duas são federais e quatro são ligadas a universidades públicas.

A qualidade do ensino nessas escolas, porém, não reflete a realidade das demais instituções públicas no país, lembra Neide Bittencourt. "Os alunos desses centros têm uma situação privilegiada", diz. "Nas demais, de uma forma geral, falta gestão. Não há qualificação dos professores, estabilidade nem infra-estrutura. Tudo isso faz com que o aluno renda menos", constata. 

As escolas com os piores desempenhos no Enem 2009 reforçam a tese. Entre as dez últimas colocadas, todas são públicas, sendo nove estaduais e uma municipal. Entre as 50 últimas, nenhuma é privada.

(Fonte: http://veja.abril.com.br/noticia/educacao/mudanca-no-enem-atrai-escolas-particulares-dizem-especialistas)


Questões:

(Para receber a Sequência Didática completa em seu e-mail é preciso realizar o pagamento pelo PagSeguro).