Esta é uma sugestão de Plano de Curso do 8o ano de Língua Portuguesa.
ESCOLA .........................................................
Cidade/Estado
PLANO DE CURSO
Professora:
Carga horária semanal: 6
horas/aula Anual: 240 horas/aula
Curso: Ensino
Fundamental - 8º ano
Disciplina: Língua Portuguesa
Turno: Vespertino Ano: 201.......
CONSIDERAÇÕES GERAIS:
Segundo os Parâmetros Curriculares
Nacionais (PCN), o ensino de Língua Portuguesa deve preparar o aluno para a
vida, qualificando-o para o aprendizado permanente e para o exercício da
cidadania.
Se a linguagem é atividade interativa
em que nos constituímos como sujeitos sociais,
preparar para a vida significa formar locutores/autores e
interlocutores capazes de usar a língua materna para compreender o que ouvem e
leem e para se expressar em variedades e registros de linguagem pertinentes e
adequados a diferentes situações comunicativas. Tal propósito implica o acesso
à diversidade de usos da língua, em especial às variedades cultas e aos gêneros
de discurso do domínio público, que as exigem, condição necessária ao
aprendizado permanente e à inserção social.
Qualificar para o exercício da
cidadania implica compreender a dimensão ética e política da
linguagem, ou seja, ser capaz de refletir criticamente
sobre a língua como atividade social capaz de regular - incluir ou excluir - o
acesso dos indivíduos ao patrimônio cultural e ao poder político.
Nesse sentido, os conteúdos e as
práticas de ensino selecionados devem favorecer a formação de cidadãos capazes
de participação social e política, funcionando, portanto, como caminho para a
democratização e para a superação de desigualdades sociais e econômicas.
É importante ter em mente que o aluno
já utiliza a língua portuguesa cotidianamente. Isso significa que ele já domina
pelo menos uma das variedades dessa língua e que podemos e
devemos partir de seus conhecimentos intuitivos de
falante da língua. Cabe à escola levá-lo a
expandir sua capacidade de uso, estimulando o
desenvolvimento das habilidades de se comunicar em diferentes gêneros de
discursos, sobretudo naqueles do domínio público, que exigem o uso do registro
formal e da norma padrão. É preciso considerar que o domínio das variedades
cultas é fundamental ao exercício crítico frente aos discursos da ciência, da
política, da religião, etc.
Os conteúdos dos currículos e
programas, assim como as práticas de ensino, devem ser
selecionados em função da aquisição e desenvolvimento das
competências e habilidades de uso da língua e da reflexão sobre esse uso, e não
em função do domínio de conceitos e classificações como fins em si mesmos.
Assim, devem compor o currículo da disciplina aqueles conteúdos considerados
essenciais à vida em sociedade, especialmente aqueles cuja aprendizagem exige
intervenção e mediação sistemáticas da escola, como é caso da leitura e da
escrita. Em relação a essas duas competências, é preciso lembrar que não basta
que o aluno seja capaz de decodificar e codificar textos escritos.
Eixo Temático I Tema 1: Gêneros
Compreensão e Produção de Textos
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COMPREENSÃO (ESCUTA) DE TEXTOS
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PRODUÇÃO DE TEXTOS ORAIS OU PARA ORALIZAÇÃO
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•
Debate, exposição, palestra e seminário de divulgação científica
• Comentário radiofônico, debate, depoimento e entrevista
• Anúncio publicitário
• Canção e texto dramático
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•
Produção de textos orais ou para oralização
• Debate, exposição e seminário de temas de divulgação científica
• Debate, depoimento, entrevista e notícia
• Canção e texto dramático
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COMPREENSÃO (LEITURA) DE TEXTOS
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PRODUÇÃO DE TEXTOS ESCRITOS
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•
Artigo de divulgação científica, texto didático e enunciado de questões,
relatório de experiências científicas, verbete de dicionário, verbete de
enciclopédia
• Artigo, carta de leitor, editorial, entrevista, notícia, perfil,
reportagem, charge e tirinha
• Anúncio publicitário
• Cartilha educativa, instruções de uso, confecção, operação e montagem,
textos de aconselhamento e autoajuda
• Poema, conto, crônica, novela, romance e texto dramático
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•
Esquema e resumo de artigos de divulgação científica e de verbetes de
enciclopédia; relatório de experiências científicas; resumo e resenha de
filmes, espetáculos e obras literárias.
• Artigo, carta de leitor, entrevista, notícia e perfil.
• Cartilha educativa, instruções de uso, confecção, operação e montagem,
textos de aconselhamento e autoajuda, anúncio.
• Poema, conto e crônica.
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Competência:
Compreender e produzir textos, orais ou escritos, de diferentes gêneros.
Subtema: Operação de contextualização
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TÓPICOS E SUBTÓPICOS DE CONTEÚDO
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HABILIDADES E DETALHAMENTO DAS HABILIDADES
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Carga
horária anual 8º
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1. Contexto
de produção, circulação e recepção de textos
• Situação comunicativa: produtor e destinatário, tempo e espaço da
produção; grau de intimidade entre os interlocutores.
• Suporte de circulação do texto e localização do texto dentro do suporte.
• Contexto histórico.
• Pacto de recepção do texto.
• Domínio discursivo, objetivo da interação textual e função
sociocomunicativa do gênero.
• Situações sociais de uso do texto / gênero.
• Variedades lingüísticas: relações com a situação comunicativa, o contexto
de época, o suporte e as situações sociais de uso do gênero.
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1.0.
Considerar os contextos de produção, circulação e recepção de textos, na
compreensão e na produção textual, produtiva e autonomamente.
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1.1.
Reconhecer o gênero de um texto a partir de seu contexto de produção,
circulação e recepção.
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3
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1.2.
Usar índices, sumários, cadernos e suplementos de jornais, livros e
revistas para identificar, na edição, textos de diferentes gêneros.
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2
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1.6.
Ler textos de diferentes gêneros, considerando o pacto de recepção desses
textos.
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1
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1.7.
Reconhecer o objetivo comunicativo (finalidade ou função sociocomunicativa)
de um texto ou gênero textual.
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2
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1.8.
Identificar o destinatário previsto para um texto a partir do suporte e da
variedade lingüística (+ culta / - culta) ou estilística (+ formal / -
formal) desse texto.
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1
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1.11.
Relacionar gênero textual, suporte, variedade lingüística e estilística e
objetivo comunicativo da interação.
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2
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1.12.
Relacionar os gêneros de texto às práticas sociais que os requerem.
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1
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1.14.
Participar de situações comunicativas,
- empregando a variedade e o estilo de linguagem adequados à situação
comunicativa, ao interlocutor e ao gênero;
- respeitando, nos gêneros orais, a alternância dos turnos de fala que se
fizer necessária;
- assumindo uma atitude respeitosa para com a variedade lingüística do
interlocutor;
- reconhecendo a variedade lingüística do interlocutor como parte
integrante de sua identidade.
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5
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1.15.
Retextualizar um texto, buscando soluções compatíveis com o domínio
discursivo, o gênero, o suporte e o destinatário previsto.
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3
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1.16.
Selecionar informações para a produção de um texto, considerando
especificações (de gênero, suporte, destinatário, objetivo da interação...)
previamente estabelecidas.
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2
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2.
Referenciação bibliográfica, segundo normas da ABNT,
• de jornais e textos de jornais;
• de revistas e textos de revistas;
• de livros e partes de livro;
• de sites e artigos da internet.
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2.0.
Integrar referenciação bibliográfica à compreensão de textos, produtiva e
autonomamente.
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2.1.
Interpretar referências bibliográficas de textos apresentados.
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2
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2.2.
Localizar, em jornais, revistas, livros e sites, dados de identificação de
textos para elaboração de referências bibliográficas.
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1
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2.3. Referenciar
textos e suportes em trabalhos escolares, segundo normas da ABNT.
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1
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Subtema: Operação de tematização
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TÓPICOS E SUBTÓPICOS DE CONTEÚDO
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HABILIDADES E DETALHAMENTO DAS HABILIDADES
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Carga
horária anual 8º
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3.
Organização temática
• Relação título-texto (subtítulos/partes do texto).
• Identificação de tópicos e subtópicos temáticos.
• Consistência: pertinência, sufi ciência e relevância das idéias do texto.
• Implícitos, pressupostos e subentendidos.
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3.0.
Construir coerência temática na compreensão e na produção de textos,
produtiva e autonomamente.
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3.1.
Relacionar título e subtítulos a um texto ou partes de um texto.
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1
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3.2.
Justificar o título de um texto ou de partes de um texto.
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1
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3.3.
Reconhecer a organização temática de um texto, identificando
- a ordem de apresentação das informações no texto;
- o tópico (tema) e os subtópicos discursivos do texto.
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2
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3.4.
Reconhecer informações explícitas em um texto.
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3
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3.5.
Inferir informações (dados, fatos, argumentos, conclusões...) implícitas em
um texto.
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5
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3.6.
Correlacionar aspectos temáticos de um texto.
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2
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3.7.
Sintetizar informações de um texto em função de determinada solicitação.
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1
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3.8.
Avaliar a consistência (pertinência, suficiência e relevância) de
informações de um texto.
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1
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3.9.
Corrigir problemas relacionados à consistência (pertinência, suficiência e
relevância) das informações de um texto.
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2
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3.10.
Comparar textos que falem de um mesmo tema quanto ao tratamento desse tema.
|
1
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3.11.
Produzir textos com organização temática adequada aos contextos de
produção, circulação e recepção.
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4
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4.
Seleção lexical e efeitos de sentido
• Recursos lexicais e semânticos de expressão: sinonímia, antonímia,
hiperonímia, hiponímia, neologia, comparação, metáfora, metonímia...
• Significação de palavras e expressões.
• Efeitos de sentido da seleção lexical do texto: focalização temática,
ambigüidade, contradições, imprecisões e inadequações semânticas
intencionais e não intencionais, modalização do discurso, estranhamento, ironia,
humor...
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4.0.
Usar, produtiva e autonomamente, a seleção lexical como estratégia de
produção de sentido e focalização temática, na compreensão e na produção de
textos.
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4.1.
Inferir o significado de palavras e expressões usadas em um texto.
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2
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4.2.
Reconhecer recursos lexicais e semânticos usados em um texto e seus efeitos
de sentido.
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2
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4.3.
Usar, em um texto, recursos lexicais e semânticos adequados aos efeitos de
sentido pretendidos.
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1
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4.4.
Identificar, em um texto, inadequações lexicais, imprecisões e contradições
semânticas.
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1
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4.5.
Corrigir, em um texto, inadequações lexicais, imprecisões e contradições
semânticas.
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2
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4.6.
Produzir novos efeitos de sentido em um texto por meio de recursos lexicais
e semânticos.
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1
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5.
Signos não verbais (sons, ícones, imagens, grafismos, gráficos, infográficos,
tabelas...)
• Valor informativo.
• Qualidade técnica.
• Efeitos expressivos.
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5.0.
Integrar informação verbal e não verbal na compreensão e na produção de
textos, produtiva e autonomamente.
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5.1.
Relacionar sons, imagens, gráficos e tabelas a informações verbais
explícitas ou implícitas em um texto.
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1
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Subtema: Operação de enunciação
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TÓPICOS E SUBTÓPICOS DE CONTEÚDO
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HABILIDADES E DETALHAMENTO DAS HABILIDADES
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Carga
horária anual 8º
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6.
Vozes do discurso
• Vozes locutoras e seus respectivos destinatários (alocutários).
• Recursos lingüísticos de representação do locutor e/ou do destinatário do
texto e seus efeitos de sentido.
• Recursos lingüísticos de não representação do locutor e/ou do
destinatário do texto e seus efeitos de sentido.
• Vozes sociais (não locutoras) mencionadas no texto: representações e
efeitos de sentido.
• Variação lingüística no discurso das vozes e seus efeitos de sentido.
• Modalização e argumentatividade: uso de recursos lingüísticos (entoação e
sinais de pontuação, adjetivos, substantivos, expressões de grau, verbos e
perífrases verbais, advérbios, operadores de escalonamento, etc.) como
meios de expressão ou pistas do posicionamento enunciativo das vozes do texto
e de persuasão dos alocutários.
• Tipos de discursos (ou seqüências discursivas) usados em um texto pelo
locutor: narração, relato, descrição, exposição, argumentação, injunção,
diálogo...
• Focos enunciativos do texto (locutor onisciente, locutor protagonista,
locutor testemunha e outros) e seus efeitos de sentido.
• Posicionamentos enunciativos das vozes (locutoras e sociais) do texto:
• relações de divergência (oposição e confronto) ou de semelhança (aliança
ou complementação).
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6.0.
Reconhecer e usar estratégias de enunciação na compreensão e na produção de
textos, produtiva e autonomamente.
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6.1.
Reconhecer e usar, em um texto, estratégias de representação de seus
interlocutores (vozes locutoras e alocutários).
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2
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6.4.
Interpretar efeitos de sentido decorrentes de variedades lingüísticas e
estilísticas usadas em um texto.
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2
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6.5.
Reconhecer estratégias de modalização e argumentatividade usadas em um
texto e seus efeitos de sentido.
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2
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6.6.
Explicar estratégias de modalização e argumentatividade usadas em um texto
e seus efeitos de sentido.
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6.7.
Usar estratégias de modalização e argumentatividade na produção de textos
em função dos efeitos de sentido pretendidos.
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2
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6.8.
Identificar tipos de discurso ou de seqüências discursivas usadas pelos
locutores em um texto e seus efeitos de sentido.
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2
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6.9.
Reconhecer e usar focos enunciativos (pontos de vista) adequados aos
efeitos de sentido pretendidos.
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1
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6.10.
Reconhecer posicionamentos enunciativos presentes em um texto e suas vozes
representativas.
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1
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6.12
. Representar, produtiva e autonomamente, posicionamentos enunciativos em
textos.
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1
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6.13.
Posicionar-se criticamente frente a posicionamentos enunciativos presentes
em um texto.
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2
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6.14.
Reconhecer estratégias de enunciação de uso freqüente em determinado gênero
a partir da leitura de vários textos desse gênero.
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2
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7.
Intertextualidade e metalinguagem
• Intertextualidade: estratégias (citação, epígrafe, paráfrase, paródia) e
efeitos de sentido.
• Metalinguagem: marcas e efeitos de sentido.
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7.0.
Reconhecer e usar, produtiva e autonomamente, estratégias de
intertextualidade e metalinguagem na compreensão e na produção de textos.
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7.1.
Reconhecer, em um texto, estratégias e/ou marcas explícitas de
intertextualidade com outros textos, discursos, produtos culturais ou
linguagens e seus efeitos de sentido.
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3
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Subtema: Operação de textualização
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TÓPICOS E SUBTÓPICOS DE CONTEÚDO
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HABILIDADES E DETALHAMENTO DAS HABILIDADES
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Carga
horária anual 8º
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8. Textualização do discurso narrativo (ficcional)
• Fases ou etapas:
• exposição ou ancoragem (ambientação da história, apresentação de
personagens e do estado inicial da ação);
• complicação ou detonador (surgimento de conflito ou obstáculo a ser
superado);
• clímax (ponto máximo de tensão do conflito);
• desenlace ou desfecho (resolução do conflito ou repouso da ação; pode
conter a avaliação do narrador acerca dos fatos narrados e ainda, a moral
da história).
• Estratégias de organização:
• ordenação temporal linear;
• ordenação temporal com retrospecção (flash-back);
• ordenação temporal com prospecção.
• Coesão verbal:
• valores do presente, dos pretéritos perfeito, imperfeito,
mais-que-perfeito e do futuro do pretérito do indicativo.
• Conexão textual:
• marcas lingüísticas e gráficas da articulação de seqüências narrativas
com seqüências de outros tipos presentes no texto;
• marcadores textuais de progressão / segmentação temática: articulações
hierárquicas, temporais e/ou lógicas entre as fases ou etapas do discurso.
• Textualização de discursos citados ou relatados:
- direto;
- indireto;
- indireto livre.
• Coesão nominal (referenciação):
- estratégias de introdução temática;
- estratégias de manutenção e retomada temática.
• Organização lingüística do enunciado narrativo: recursos semânticos e
morfossintáticos mais característicos e/ou freqüentes.
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8.0.
Reconhecer e usar, produtiva e autonomamente, estratégias de textualização
do discurso narrativo, na compreensão e na produção de textos.
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8.1.
Reconhecer e usar as fases ou etapas da narração em um texto ou seqüência
narrativa.
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1
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8.2.
Reconhecer e usar estratégias de ordenação temporal do discurso em um texto
ou seqüência narrativa.
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1
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8.3.
Reconhecer e usar, mecanismos de coesão verbal em um texto ou seqüência
narrativa.
|
1
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8.4.
Reconhecer e usar marcas lingüísticas e gráficas de conexão textual em um
texto ou seqüência narrativa.
|
1
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8.5.
Reconhecer e usar mecanismos de textualização de discursos citados ou
relatados dentro de um texto ou seqüência narrativa.
|
1
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8.6.
Reconhecer e usar mecanismos de coesão nominal em um texto ou seqüência
narrativa.
|
1
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8.7.
Reconhecer e usar recursos lingüísticos e gráficos de estruturação de
enunciados narrativos.
|
1
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8.8.
Reconhecer e corrigir problemas de textualização do discurso em um texto ou
seqüência narrativa.
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1
|
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8.9.
Retextualizar, produtiva e autonomamente, narrativas orais em narrativas escritas,
ou vice-versa.
|
2
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8.10.
Recriar textos narrativos lidos ou ouvidos em textos do mesmo gênero ou de
gênero diferente.
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1
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8.11.
Usar, na produção de textos ou seqüências narrativas orais ou escritas,
recursos de textualização adequados ao discurso, ao gênero, ao suporte, ao
destinatário e ao objetivo da interação.
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1
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9.
Textualização do discurso de relato
• Fases ou etapas do relato noticioso:
- sumário (título, subtítulo e lide): relato sumariado do acontecimento
(quem, o quê, quando, onde, como, por quê);
- continuação do acontecimento noticiado no lide: relato com detalhes sobre
as pessoas envolvidas, repercussões, desdobramentos, comentários.
• Estratégias de organização:
- ordenação temporal linear;
- ordenação temporal com retrospecção (flash-back);
- ordenação temporal com prospecção.
• Coesão verbal:
• valores do presente, dos pretéritos perfeito, imperfeito,
mais-que-perfeito, do futuro do presente e do futuro do pretérito do
indicativo.• Conexão textual:
- marcas lingüísticas e gráficas da articulação de seqüências de relato com
seqüências de outros tipos presentes no texto;
- marcadores textuais da progressão / segmentação temática: articulações
hierárquicas, temporais e/ou lógicas entre as fases ou etapas do discurso
de relato.
• Textualização de discursos citados ou relatados:
- direto;
- indireto;
- resumo com citações.
• Coesão nominal:
- estratégias de introdução temática;
- estratégias de manutenção e retomada temática.
• Organização lingüística do enunciado de relato: recursos semânticos e
morfossintáticos mais característicos e/ou freqüentes.
|
9.0.
Reconhecer e usar, produtiva e autonomamente, estratégias de textualização
do discurso de relato, na compreensão e na produção de textos.
|
|
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9.1.
Reconhecer e usar as fases ou etapas do discurso de relato em um texto ou
seqüência de relato.
|
1
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|
9.2.
Distinguir fato de opinião em um texto ou seqüência de relato.
|
1
|
|
9.3.
Reconhecer e usar, produtiva e autonomamente, estratégias de ordenação
temporal do discurso em um texto ou seqüência de relato.
|
1
|
|
9.4.
Reconhecer e usar mecanismos de coesão verbal em um texto ou seqüência de
relato.
|
1
|
|
9.5.
Reconhecer e usar marcas lingüísticas e gráficas de conexão textual em um
texto ou seqüência de relato.
|
1
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|
9.6.
Reconhecer e usar mecanismos de textualização de discursos citados ou
relatados dentro de um texto ou seqüência de relato.
|
1
|
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9.7.
Reconhecer e usar mecanismos de coesão nominal em um texto ou seqüência de
relato.
|
1
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|
9.8.
Reconhecer e usar recursos lingüísticos e gráfi cos de estruturação de
enunciados de relato.
|
1
|
|
9.9.
Reconhecer e corrigir problemas de textualização do discurso em um texto ou
seqüência de relato.
|
1
|
|
9.10.
Retextualizar, produtiva e autonomamente, relatos orais em relatos
escritos, ou vice-versa.
|
2
|
|
9.11.
Recriar relatos lidos ou ouvidos em textos do mesmo gênero ou de gênero
diferente.
|
1
|
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9.12.
Usar, na produção de textos ou seqüências de relato orais ou escritas,
recursos de textualização adequados ao discurso, ao gênero, ao suporte, ao
destinatário e ao objetivo da interação.
|
1
|
|
10.
Textualização do discurso descritivo
• Fases ou etapas:
- introdução do tema por uma forma nominal ou tema-título no início, no fim
ou no curso da descrição;
- enumeração de diversos aspectos do tópico discursivo, com atribuição de
propriedades a cada um deles;
- relacionamento dos elementos descritos a outros por meio de comparação ou
metáfora.
• Estratégias de organização:
- subdivisão;
- enumeração;
- exemplificação;
- analogia;
- comparação ou confronto;
- outras.
• Coesão verbal:
- valores do presente e do pretérito imperfeito, do pretérito perfeito e do
futuro do indicativo.
- Conexão textual:
- marcas lingüísticas e gráficas da articulação de seqüências descritivas
com seqüências de outros tipos presentes no texto;
- marcadores textuais da progressão / segmentação temática: articulações
hierárquicas, temporais e/ou lógicas entre as fases ou etapas do discurso
descritivo.
• Textualização de discursos citados ou relatados:
- direto;
- indireto;
- indireto livre.
• Coesão nominal:
- estratégias de introdução temática;
- estratégias de manutenção e retomada temática.
• Organização lingüística do enunciado descritivo: recursos semânticos e
morfossintáticos mais característicos e/ou freqüentes.
|
10.0.
Reconhecer e usar, produtiva e autonomamente, estratégias de textualização
do discurso descritivo, na compreensão e na produção de textos.
|
|
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10.1.
Reconhecer e usar as fases ou etapas da descrição em um texto ou seqüência
descritiva.
|
1
|
|
10.2.
Reconhecer e usar estratégias de organização da descrição em um texto ou seqüência
descritiva.
|
1
|
|
10.3.
Reconhecer e usar mecanismos de coesão verbal em um texto ou seqüência
descritiva.
|
1
|
|
10.4.
Reconhecer e usar marcas lingüísticas e gráficas de conexão textual em um
texto ou seqüência descritiva.
|
1
|
|
10.5.
Reconhecer e usar mecanismos de textualização de discursos citados ou
relatados dentro de um texto ou seqüência descritiva.
|
1
|
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10.6.
Reconhecer e usar mecanismos de coesão nominal em um texto ou seqüência
descritiva.
|
1
|
|
10.7.
Reconhecer e usar recursos lingüísticos e gráficos de estruturação de
enunciados descritivos.
|
1
|
|
10.8.
Reconhecer e corrigir problemas de textualização do discurso em um texto ou
seqüência descritiva.
|
1
|
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10.9.
Retextualizar, produtiva e autonomamente, descrições orais em descrições
escritas, ou vice-versa.
|
2
|
|
10.10.
Recriar descrições lidas ou ouvidas em textos do mesmo gênero ou de gênero
diferente.
|
1
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10.11.
Usar, na produção de textos ou seqüências descritivas orais ou escritas,
recursos de textualização adequados ao discurso, ao gênero, ao suporte, ao
destinatário e ao objetivo da interação.
|
1
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12.4.
Reconhecer e usar marcas lingüísticas e gráficas de conexão textual em um
texto ou seqüência argumentativa.
|
2
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12.5.
Reconhecer e usar mecanismos de textualização de discursos citados ou
relatados dentro de um texto ou seqüência argumentativa.
|
2
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12.6.
Reconhecer e usar mecanismos de coesão nominal em um texto ou seqüência
argumentativa.
|
2
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12.10.
Recriar textos argumentativos lidos ou ouvidos em textos do mesmo gênero ou
de gênero diferente.
|
1
|
|
13.
Textualização do discurso injuntivo
• Fases ou etapas:
• exposição do macrobjetivo acional:
indicação de um objetivo geral a ser atingido sob a orientação de um plano
de execução, ou seja, de um conjunto de comandos;
• apresentação dos comandos: disposição de um conjunto de ações
(seqüencialmente ordenadas ou não) a ser executado para que se possa
atingir o macrobjetivo;
• justificativa: esclarecimento dos motivos pelos quais o destinatário deve
seguir os comandos estabelecidos.
• Estratégias de organização:
• plano de execução cronologicamente ordenada;
• plano de execução não cronologicamente ordenada.
• Coesão verbal:
• valores do modo imperativo e seus substitutos (infinitivo, gerúndio,
futuro do presente e outros).
• Conexão textual:
- marcas lingüísticas e gráficas da articulação do discurso injuntivo com
outros discursos e seqüências do texto;
- marcadores textuais da progressão / segmentação temática: articulações
hierárquicas, temporais e/ou lógicas entre as fases ou etapas do discurso
injuntivo.
• Textualização de discursos citados ou relatados:
- direto;
- indireto;
- resumo com citações.
• Coesão nominal:
- estratégias de introdução temática;
- estratégias de manutenção e retomada temática.
• Organização lingüística do enunciado injuntivo: recursos semânticos e
morfossintáticos mais característicos e/ou freqüentes.
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13.0.
Reconhecer e usar, produtiva e autonomamente, estratégias de textualização
do discurso injuntivo, na compreensão e na produção de textos.
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13.1.
Reconhecer e usar as fases ou etapas da injunção em um texto ou seqüência
injuntiva.
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1
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13.2.
Reconhecer e usar estratégias de organização do discurso em um texto ou
seqüência injuntiva.
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1
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13.3.
Reconhecer e usar mecanismos de coesão verbal em um texto ou seqüência
injuntiva.
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1
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13.4.
Reconhecer e usar marcas lingüísticas e gráficas de conexão textual em um
texto ou seqüência injuntiva.
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1
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13.5.
Reconhecer e usar mecanismos de textualização de discursos citados ou
relatados dentro de um texto ou seqüência injuntiva.
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1
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13.6.
Reconhecer e usar mecanismos de coesão nominal em um texto ou seqüência
injuntiva.
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1
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13.7.
Reconhecer e usar recursos lingüísticos e gráficos de estruturação de
enunciados injuntivos.
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1
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13.8.
Reconhecer e corrigir problemas de textualização do discurso em um texto ou
seqüência injuntiva.
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1
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13.9.
Retextualizar, produtiva e autonomamente, discursos injuntivos orais em
discursos injuntivos escritos, ou vice-versa.
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2
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13.10.
Recriar textos injuntivos lidos ou ouvidos em textos do mesmo gênero ou de
gênero diferente.
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1
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13.11.
Usar, na produção de textos ou seqüências injuntivas orais ou escritas,
recursos de textualização adequados ao discurso, ao gênero, ao suporte, ao
destinatário e ao objetivo da interação.
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1
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14.
Textualização do discurso poético
• O estrato fônico e as estratégias musicais.
• O estrato óptico e as estratégias visuais (gráficas e digitais).
• O estrato semântico e a construção de imagens poéticas.
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14.0.
Reconhecer e usar, produtiva e autonomamente, estratégias de textualização
do discurso poético, na compreensão e na produção de textos.
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14.1.
Relacionar sensações e impressões despertadas pela leitura de poemas à
exploração da dimensão material das palavras.
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2
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14.2.
Escandir versos, reconhecendo as possibilidades rítmicas de um poema
apresentado.
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1
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14.3.
Interpretar efeitos de sentido decorrentes do uso de recursos musicais
(ritmo, rima, aliteração, assonância, eco, onomatopéia, etc.) em poemas.
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2
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14.4.
Relacionar efeitos de sentido de um poema ao uso de estratégias musicais de
distribuição, repetição, acréscimo, corte ou substituição de fonemas/sons
(ritmo, onomatopéia, aliteração, assonância, eco, metáfora sonora, rima,
paronomásia)
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2
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14.5.
Relacionar efeitos de sentido de um poema à sua configuração visual
(tamanho e distribuição de versos na página, exploração de espaços em
branco, uso de sinais gráficos e digitais).
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1
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14.6.
Recriar poemas e canções, buscando novas disposições visuais de seus versos
e palavras, de modo a realçar uma idéia, um ritmo, uma palavra...
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1
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14.7.
Reconhecer imagens poéticas em um texto ou seqüência textual literária.
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1
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14.8.
Reconhecer efeitos de sentido de imagens poéticas, em um texto ou seqüência
literária.
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1
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14.9.
Reconhecer o uso de estratégias do discurso poético e seus efeitos de
sentido, em discursos, textos e gêneros não literários (canções, contos,
romances, anúncios publicitários,slogans, provérbios, notícias, filmes,
telenovelas, etc.).
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1
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14.10.
Usar, na produção de textos literários ou não, estratégias do discurso
poético (ritmo, métrica, sonoridade das palavras, recursos gráficos e
digitais, imagens poéticas) de modo a obter os efeitos de sentido
desejados.
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1
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Tema 2: Suportes textuais
Subtema: Jornal
Competência: Ler jornais, produtiva e autonomamente.
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Subtema: Livros literários
Competência: Ler livros literários, produtiva e autonomamente.
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TÓPICOS E SUBTÓPICOS DE CONTEÚDO
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HABILIDADES E DETALHAMENTO DAS HABILIDADES
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Carga horária anual 8º
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18.
Perigrafia de livros literários
• Capa (sobrecapa, primeira, segunda e quarta capas, orelhas, lombada).
• Falsa folha de rosto, folha de rosto e ficha catalográfica.
• Dedicatória e agradecimentos.
• Epígrafe.
• Sumário
• Apresentação, prefácio e posfácio.
• Ilustrações
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18.0.
Ler livros literários, considerando, produtiva e autonomamente, as
informações de seus textos perigráficos.
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18.1.
Reconhecer as funções comunicativas da capa de um livro literário:
identificar a obra e o destinatário previsto, estabelecer pactos de
leitura, motivar a leitura da obra.
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1
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18.2.
Usar, produtiva e autonomamente, dados da folha de rosto ou da ficha
catalográfica de livros para referenciar obras consultadas, fazer
empréstimos em bibliotecas, adquirir livros, catalogar livros pessoais ou
de uso coletivo.
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1
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18.3.
Reconhecer a dedicatória e os agradecimentos presentes em livros literários
como práticas discursivas.
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1
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18.5.
Usar o sumário, produtiva e autonomamente, para localizar partes dentro de
um livro literário: poemas, contos, capítulos...
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1
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18.6.
Ler e usar, produtiva e autonomamente, orelhas, apresentações, prefácios e
posfácios na compreensão do texto básico de um livro literário.
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1
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18.7.
Reconhecer a ilustração de livros literários como um texto em diálogo com o
texto verbal.
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1
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18.9.
Elaborar, produtiva e autonomamente, textos perigráficos para livros
literários.
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2
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METODOLOGIA: Aulas expositivas, leitura, debates,
seminários, ditados interativos, projetos.
RECURSOS DIDÁTICOS: livros, data-show, Internet, xérox, revistas, jornais,
TV, DVD.
AVALIAÇÃO:
Os
alunos serão avaliados periodicamente no decorrer do bimestre através de
relatórios, exercícios, apresentação de trabalhos e prova escrita. Sendo
estipulada a seguinte distribuição dos pontos:
-
Vistos/ Participação/ Trabalhos: 15 pontos
-
Prova escrita: 10 pontos.
LIVRO DIDÁTICO:
CEREJA, William R. & MAGALHÃES, Thereza C. Português:
Linguagens. São Paulo: Atual Editora V.8
REFERÊNCIA
BIBLIOGRÁFICA:
CEREJA, William R. & MAGALHÃES, Thereza C. Português:
Linguagens. São Paulo: Atual Editora V.8
INTERNET
Cidade, mês e ano
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Assinatura da Professora Visto da Supervisão